A pandemia causada pelo novo coronavírus, organismo responsável pela covid-19, mudou completamente o cenário do setor da saúde. Hospitais, clínicas e laboratórios foram afetados pela rápida disseminação da doença e pela necessidade de distanciamento social, e a medicina diagnóstica foi obrigada a se adaptar à nova realidade mundial.

DESAFIOS

No início da pandemia, quando o coronavírus era um grande mistério (ainda há muito a se descobrir sobre ele), os desafios se apresentaram prontamente.

Diante da necessidade do isolamento social, clientes desapareceram dos laboratórios, que chegaram a registrar uma queda de 70% nos atendimentos. As empresas foram obrigadas a pensar em alternativas, mas este fato representou um rombo no orçamento de muitas delas.

Além disso, Priscilla Franklim Martins, diretora-executiva da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), afirmou, em uma live promovida pelo banco Citi Bank Hall em 29 de setembro, que a medicina diagnóstica é um setor que depende da indústria estrangeira para prover insumos, e que o Brasil sofreu com a disputa internacional, especialmente em relação à importação.

Diante desta dificuldade, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) conseguiu a aprovação, no Senado, da liberação de insumos em até 72 horas após a submissão do pedido. Outra conquista foi a isenção de impostos em mais de 200 insumos relacionados ao combate ao novo coronavírus.

Outro desafio citado por Priscilla foi a interrupção da malha aérea, que, somada a problemas com o transporte terrestre, fez com que o setor de medicina diagnóstica entrasse em contato direto com o Ministério da Infraestrutura a fim de minimizar as dificuldades.

TENDÊNCIAS

Os desafios muitas vezes exigem criatividade para serem superados. No caso das dificuldades relativas ao atendimento e à ausência de clientes nos laboratórios, houve a ampliação do atendimento nas residências e da coleta domiciliar, além da implantação do sistema drive-thru.

A telemedicina, cujo uso foi aprovado emergencialmente em abril deste ano, é uma das principais tendências surgidas em decorrência da pandemia. Fizemos um post só sobre este assunto.

Pode-se dizer que a tecnologia é o denominador comum entre muitas das ações tomadas pelos laboratórios. O cadastro e o pré-agendamento de exames pelas plataformas digitais, a coleta de dados para avaliação e tomada de decisões e a possibilidade de acessar os resultados pela internet só foram possíveis graças às inovações tecnológicas.

Neste sentido, a tecnologia também pode contribuir – e muito – na otimização de processos e na comunicação com os clientes. O Concent, mais completo sistema de gestão laboratorial do mercado, notifica os pacientes de que os resultados estão prontos por SMS ou e-mail, além de disponibilizá-los no Resultado Web e aplicativo.

O software tem várias outras funcionalidades que você pode conferir clicando aqui.

Por fim, mas não menos importante, a pandemia trouxe a necessidade de uma visão sistêmica a respeito não apenas da medicina diagnóstica, mas da saúde como um todo. Agentes do setor precisaram se unir para tomar decisões em conjunto a fim de evitar falhas. Esta é uma tendência que muito provavelmente se estenderá para o pós-pandemia também.

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